segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

O segredo... do Pantanal

Há quem tenha muito e seja tão pouco feliz...
Há quem tenha tão pouco e seja muito feliz!
Com a gente do Pantanal é assim...
Quem chega de longe, tenta perceber como funciona o ecossistema natural e racional.
O natural supera qualquer expectativa, animais selvagens convivem em harmonia coma natureza e o homem, basta conhecer as regras desta convivência.
O racional da gente que pertence àquela terra é mais inacessível, para quem viva numa sociedade com tantos objectivos. Muitos são os que não sabem ler nem escrever, muitos nem o querem aprender, nem querem que os seus aprendam. Apenas querem que os deixem viver, livres... selvagens... Como Anacondas e Onças, Capivaras e veados... Bastam-lhes os alimentos que brotam da terra e a musica que os faz dançar ao sabor de cada dia.


Por terras, do Pantanal.

domingo, 16 de dezembro de 2007

Mamãe chegou

Acordei, um belo dia, com um puxa pé invisível. Era como se um anjinho anunciasse um grande acontecimento... Uma mensagem dizia : " Verinha vai buscar a mamãe, que amanhã está chegando...".
Em pouco tempo...
Mamãe furou o céu, atravessou o mar e chegou a terra no passado dia 7.
Trazia flores, bacalhau, azeite, pão e muita alegria à sua mais saudosa filha. Dias bem brasileiros, estes!
O imprevisto originou uma semana bem diferente.
Brasília passou de uma viagem amigal para uma viagem maternal.
Dias vividos intensamente... Uma fuga para a Chapada e muitas cachoeiras, muita manga, muitos cristais, muito boa energia descarregada.
"Não é assim Bento?!"
Por fim, saudades deste Rio, desta casa e desta gente que já sinto como minha.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Laranja mecânica



A minha primeira visita desde Agosto chegou na passada terça-feira.
Com muita ansiedade esperei por este velho e bom amigo, na calçada principal de entrada da minha faculdade.
Chegara de Florianópolis o bom tempo e também, muito sol e alegria.
Sem muito tempo para preparar uma grande recepção, arrastei-o até casa Moreira Salles, onde tirar umas fotografias para um trabalho de Arquitectura no Brasil.
Muito paciente foi Gonçalo de Saint-Maurice, pois só no dia seguinte pode conhecer Ipanema, Copacabana e arredores, provar a praia, o mate-limão e a água de côco do Leme com o visual do pôr-do-sol carioca.
Agora ainda há muito a aproveitar...
VALEU mano!

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Natal tropical

Quero sentir o Natal!
Ouvir, ver, cheirar, degustar e palpar... o NATAL!

Em país tropical...
Natal é rabanadas em gelado...
Pai natal na fresca Coca-cola...
Árvore deambulante na Lagoa...
Dias de praia...
Vendedores ambulantes de barretes ou pais natal insufláveis na areia...
Babás com meninos pequeninos admirando a decoração do Banco...

E o presépio?
E o friozinho?
E as tias, os primos, as madrinhas e os padrinhos?
E os pasteis de batata doce da tia Assunção?


Natal não é aqui!

A minha primeira velinha do advento acendeu-se ontem!

domingo, 2 de dezembro de 2007

Maria Rita na Fundição Progresso

No passado dia 30 de Novembro..assisti ao mais recente show da Maria Rita na Fundição Progresso.

O público era muito... e fãs da Rita gritaram... mal se ouviu a voz, que anunciava a sua chegada, num refundido palco, distante da tão conhecida arena da fundição, todos se atropelaram pra ver a "Diva".

O seu novo visual, surpreendeu! De postura confiante, Maria Rita entrou em palco. De lantejoulas e saia de racha, sapatos altos e cabelo esticado.. estávamos diante de uma nova mulher... uma nova cantora de MPB.

Outro ritmo! O samba... o mais popular!

Muitos novos e futuros êxitos e muitas velharias... animaram a noite.

Valeu a pena! Nem que seja para mais uma vez ouvir a "Cara valente", ou pela primeira vez ao vivo o "Ta perdoado".

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

domingo, 25 de novembro de 2007

Amanhecer


De costas ( Arpoador 6h da manhã)
Acordei cedo... Ou mal dormi... Hmmm... para dizer a verdade... nem dormi.
O tempo passou... e o sono não veio... nem eu esperava que viesse, só queria não ter de parar nada do que fazia...
Quis reverter regras, necessidades, que por vezes não necessito, não sinto!
Posso não ter de pensar em dormir? Em comer? Em fazer e acontecer?
Posso parar de pensar?
POSSO!
Hoje foi assim... Mal vi luz pela janela... segui-a...
Agarrei na bicicleta e a luz estava no mar...
Segui o mar.. a luz...
E... no ponto mais próximo parei... parei... parei
E virei costas...
Sentei-me... e ai... de costas... consegui...!

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

22 NOVEMBRO escorpião/sagitário

Um grande escritor/pensador...

Um dia mostrou os seus escritos, os seus pensamentos.
E.. até hoje se guarda e para sempre guardará.
Como um presente uníco.
Hoje... mais uma vez...
Leio e releio...
Por ti!

Podia

"Podia neste momento pensar em ti.
Não o faço... tudo menos pensar em ti!
Podia dizer-te que sim.. que não penso..
Não o faço... Nem me lembro de ti!
Podia contar-te historias, embalar-te
Não o faço... Não te quero abraçar a mim!
Podia desenhar-te, retratar-te e guardar-te...
Não o faço.. Não te quero junto a mim!
Podia recordar momentos que passamos juntos...
Não o faço... invento-os... Altero-te para mim!
Podia sonhar contigo, envolver-te...
Não o faço... és demasiado real para mim!
Podia dizer-te tanta coisa, ensinar-te...
Não o faço... Fica para mim!
Podia escrever-te estes versos, dedicar-tos...
Não o faço... Estes são só para mim!
Podia não o fazer... Mas Faço...
No fundo, és tudo para mim!"

domingo, 18 de novembro de 2007

São Paulo


Dias culturais em S. Paulo...

Este fim-de-semana é feriadão no Rio de Janeiro: 15 de Novembro (Quinta-feira) - Proclamação da república e 20 de Novembro (Terça-feira) - Dia da consciência negra.

O trabalho aperta, estamos prestes a terminar o período escolar, então surgiu a hipótese de ir a S. Paulo, com um grupo de alunos da faculdade, para visitar a Bienal de Arquitectura.
Alargamos o programa e aproveitamos para visitar a cidade, também.

No primeiro dia visitamos a Estação de train da Luz, o Museu da Língua Portuguesa, a Pinacoteca e o Museu de Arte de S. Paulo (MASP), terminando o dia, na Vila Madalena.
No segundo dia, começamos por explorar o entorno do nosso hotel. Os arranha-céus mais conhecidos da cidade, como o Edifício Itália e o Edifício Copan, O Teatro Municipal, a Praça do Patriarca, a e o Bairro da Liberdade (bairro japonês), terminando o dia no parque de Ibirapuera, para visitar a Bienal e o Auditório do parque (projecto do conhecido arquitecto moderno brasileiro, Oscar Niemeyer).

Concluindo... uma viagem cansativa. Passamos a viagem de ida e regresso no ônibus e muito andamos para podermos visitar os principais pontos da cidade.
A imagem que tinha construído da cidade, não correspondeu.
Agora consigo gostar de São Paulo, uma cidade cosmopolita, activa, bem cultural e com muita diversidade.
Foi como se sentisse um cheirinho da nova cidade da Mafaldinha, edifícios altos (bem altos), alguns helicópteros, passadeiras de vinte metros, muita gente e um choque cultural.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Menina com força de menino


1º Inter-rail_ 2003

"Foram 3 por esta Europa fora!"
Foi uma história que ouvi e da qual gostaria de ter mais pormenores... Haja quem reconheça a frase e dê expressão a dias que acredito terem marcado a vida de três amigas.

Comigo... começou com um grupo de amigos... que ainda hoje perduram… nesta roda-viva.

Somos oito... Orsi (Sara Orsi), Magui (Margarida Mendes), Mike (Miguel Labrincha), Kamolas(João O'neill), Carol (Carolina Mello ), Ursi (Ursula Renné ), Gui (Guilherme Esteves) e EU (Verinha).
No verão de 2002, num festival de verão, bem a norte do País, construímos um sonho... o de, juntos, partirmos pela Europa fora!
Em 2003, um pequeno grupo se juntou, fez o “round” pelas capitais mais emblemáticas da Europa. Nesse ano eu não me inclui, muito estudo e entrada na faculdade dificultaram esse desejo.

Durante um ano cresceu esta vontade de partir... Sem mãe nem pai, sem certezas, sem medos!


Passado um ano (em 2004) juntei-me á Magui e à Orsi e durante 22 dias deambulamos pelo sul de França, Itália e Grécia.
As três Mosqueteiras fizeram de tudo, apanharam comboios, barcos e autocarros.
De Santa Apolónia a Montecarlo, parando em Cinque Terre, Lucca, Pisa, Florença, Roma, Bari, Corfu, Athenas, Mikonos, Ancona, Veneza, Milão, Paris e Casa (o nosso País).
Um “Non Stop” de cede de ver, de conhecer.

A principio as mochilas estavam pesadas... o fundo estava tapado de enlatados que acreditámos fazerem diferença nas nossas economias... o que dificultava a tarefa de colocar os mochilões na prateleira superior da cabine, dentro do comboio.
Para as três futuras irmãs inseparáveis, parecia uma tarefa impossível, até esta menina com força de menino arriscar e conseguir.
A partir desse momento acreditou mais, fazendo de si a MÃE da pequena família.

Esta é uma pequena descrição do meu primeiro Inter-rail, em anos seguintes sucederam-se mais dois, com tempo contarei todas as nossas aventuras.

Hoje preparo-me para mais uma GRANDE VIAGEM… seguindo o imaginário das Viagens de Che (Diários de Viagem de motocicleta, por um Jovem Argentino).

Angustia

Angustia é ausência...
É o inexplicavel sentimento!

A respeito, uma amiga confortava-me dizendo... "sabes o que eu penso... que se sentes deves falar... deves dizer... ate podes pensar sobre isso, o tempo que quiseres... mas tem de ser dito";
eu, por minha vez, silenciosamente e repetidamente, respondia ... "O quê?... Se não sei o que sinto!"
É doloroso... é um nó...prezo! "Um na barriga e outro na garganta"... outro nos meus pensamentos...

Em suma... uma tortura!

Seguindo um conselho, dos mais amigos, procurei dar voz à minha insatisfação... FIZ BEM!

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Dias... de chuva!

Há dias de chuva...dias tristes!
Depois de um fim-de-semana bem activo, numa ilha "paradisíaca", de água quente, transparente, calor e um sol fantástico... tinha de aparecer a chuva! Maldito S. Pedro!

Assim, nos melhores momentos, nos apercebemos que esta vida cíclica é irremediavelmente um constante desafio.
Quando tudo vai... bem...aparece sempre qualquer coisa...surge mais um obstáculo a contornar!
E é ultrapassado...
Vai... mas... volta!

Em dias como o de hoje, há que manter a cabeça ocupada, para a melancolia não chegar... há que pular o muro e lutar contra tudo o que nos desanimar e puxa para baixo.

Como diria a Maria Rita... Somos: "Caras Valentes"!

E... um regaço?! Era tão bom!
E... a nossa casinha?! Era tão bom!
E... a nossa mãe?! Saberia tão bem!
E... atenção?!
E... uma voz, um olhar, um toque?!

Dias... de chuva, cheiram a carência!

São dias...
Porquê de chuva?!...
Necessidade de deslocar este sentimento... de vazio a precisar de preenchimento...genuíno!

Boa Noite

Durmam bem, oiçam a chuva...e tentem... ignorem-na...como EU!

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Uma ilha... Um imaginário...


Ainda hoje, de madrugada parto em direcção à Ilha Grande.
Uma Ilha nos estado só Rio de Janeiro, apregoam ter paisagens paradisíacas e ao estilo da chamada mata atlântica, uma mata densa, bem verde e de rochedos embolados...

As minhas pesquisas apontam o seguinte...
"A exemplo do Rio de Janeiro, que foi baptizado em 1º de Janeiro de 1502, quando o chefe da primeira expedição exploradora, o navegador André Gonçalves, supôs ser, a baía da Guanabara , a desembocadura de um grande rio, baptizando-a Rio de Janeiro, a baía da Ilha Grande, também foi confundida, pela mesma expedição, em 6 de Janeiro do mesmo ano.Navegando pelo o canal existente entre o continente e a Ilha Grande ( a expedição não imaginava ser uma ilha e portanto não foi baptizada ) , julgavam estar entrando em uma enseada. Ao chegar às proximidades da actual cidade de Angra dos Reis, verificou-se o engano: não era uma enseada (angra) mas, por ser o dia em que a Igreja Católica comemora os Santos Reis Magos, ficou a localidade baptizada como Angra dos Reis, embora a fundação oficial da cidade tenha se dado em 1608.Naquela época, a região era habitada por índios, que com o tempo foram sendo escravizados pelos portugueses que foram ocupando as aldeias existentes em locais onde hoje temos: Mangaratiba, Ilha da Gipóia (em frente a Angra dos Reis) e Paraty."

"São paisagens fascinantes. Oitenta e seis (86) praias de diferentes características, enseadas, rios, lagoas, cachoeiras, planícies, montanhas e picos espalhados em 193 km2. A intimidade entre a mata Atlântica e o mar é muito grande e os recantos paradisíacos são abundantes. Destacamos aqui vários lugares interessantes da Ilha Grande para visitação que podem ser alcançados por meio de barco ou caminhando pelas trilhas."

Expectativas são muitas... mas só domingo ou talvez segunda vos poderei mostrar com os meus olhos este recanto do globo.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Nem todo o dia é dia Santo!


Domingo...
Dia do Senhor, dia Santo!

O Rio de Janeiro transforma-se... Ipanema e principalmente a Avenida Vieira Souto, junto ao calçadão, começa assistir ao habitual fenómeno da densificação.
Estranhamente menos automóveis, mas mais bicicletas, skates, patins, patinetes, ténis e muitos outros meios de transporte alternativos.

Diferentes "habitus" encontram-se, confrontando gostos e estilos de vida.
Aquilo a que já me acostumei de facto tem muito por analisar.

A praia enche ao ponto de não existir espaço para estender o páreo, e num amontoado de gente, de cores, de cheiros (ou do espetinho, ou do queijo coalho, ou do sucolé, ou do picolé, ou até mesmo do mate), de sons (ou do vendedor de abacaxi, que assusta todas as meninas com gritos inesperados, ou do Sr. da mousse, que grita: "Não sou eu quem diz é o povo quem fala… o seu muuusse é o melhóoo!")


E pensar que muitas das caras presentes nesta área são trabalhadores, e que como algumas das minhas amigas, passam uma semana ansiosas por sol, água salgada, reencontrar os amigos e viver esta cor, estes cheiros , estes sons e estas imagens. São muitos os dependentes destas tendencias irreversíveis no "País tropical".
A rotina domingueira passa por acordar, calçar uns tenís e ir até ao calçadão passear, correr, ou como eu mais gosto, andar numa velha bicicleta...parar para beber uma água-de-côco e mais tarde mergulhar no mar de gente do posto 9, junto à barraquinha do Coqueirão.
Dar muitos mergulhos e sentir o sal....(mais para portugueses que para brasileiros).
As garotas espalham-se pela beira mar e grupos masculinos jogam voleiball nas redes do areal, mais perto do calçadão.
As garotas alocam cadeiras de praia, quase espreguiçadeiras e os garotos sentam-se directamente no chão que pisam, a areia.
Ao fim da tarde é sempre bom passar na feirinha hippie da Praça General Osório (onde todos os dias apanho a van que me leva à faculdade, mas que ao domingo é invadida por artesãos). Encontram-se coisas fantásticas na feirinha, desde uns peões artesanais, mas bem sofisticados, aos mais diversos pintores, à senhora que vende uns lindos chapéus em diferentes padrões em sarja ou até à família baiana que vende doçaria tradicional (como o Quindim).
Ao anoitecer regressa-se a casa e para complementar o dia vai-se à casa rosa, comer uma das melhores feijoadas brasileiras da cidade (com uma farofa bem crocante) e dançar um sambinha ou um forró.
São dias preenchidos... de gente.. de cor.. de sons... de cheiros.. de imagens.. de diferenças... e também de gostos comuns.
Cariocas e Portugueses vivendo a mesma cidade são assim!

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Mulheres de coragem...

Muitas vezes batemos de frente com situações difíceis...
Por vezes julgamos até impossíveis de ultrapassar, mas uma força maior cresce, vindo do nada ou da mais profunda crença, adiando constantemente o inevitavel!
São Mulheres e homens que lutam!
Mas... Mulheres não desistem... "rodam a baiana", movem mundos e fundos... não desistem.. numa só Fé!
Há quem me faça pensar e acreditar, que de facto o mundo é feito de grandes Mulheres!

Não podia deixar passar a surpresa dos últimos dias...
Num troca, não troca, de comentários "ligth"...
Não podia deixar de elevar a um plano mais importante, quem me tem ouvido, quem me tem acompanhado!

As Mulheres Mayas... não são um mito...são uma simbologia!
1Beijo muito Grande...a estas 4Mulheres Mayas, que com muita coragem, enfrentaram situações tão ou mais complicadas que a minha e que mesmo assim manifestam reconhecimento por toda e qualquer dificuldade sentida!

Mulheres portuguesas, de Portugal!
Que eu nunca esqueço... até porque estar num país que não nos pertence, não deixa de aliciar pelo desconhecido e a pela mudança, mas também nos faz dar muito valor a pequenas coisas originais e genuínas do nosso país natal, de toda q qualquer pessoa com quem nos tenhamos cruzado!

domingo, 21 de outubro de 2007

Monobloco


Cidade maravilhosa
Cheia de encantos mil
Cidade maravilhosa
Coração do meu Brasil
Cidade maravilhosa
Cheia de encantos mil
Cidade maravilhosa
Coração do meu Brasil

Berço do samba e das lindas canções
Que vivem n’alma da gente
És o altar dos nossos corações
Que cantam alegremente
Jardim florido de amor e saudade

Terra que a todos seduz
Que Deus te cubra de felicidade
Ninho de sonho e de luz
by André Filho ( Carnaval de 1935)

Pois é.. "Quem canta..seus males espanta"

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Já dizia...

Alguem...

OLHOS bem ABERTOS, para ver e OUVIDOS bem DISPONIVEIS, para ouvir...
As imagens, os sons e a expressão deste MUNDO!

by orsi

domingo, 7 de outubro de 2007

Carta

Resolvi publicar o mail enviado à minha turminha em Portugal, num formato de carta conto um pouco de tudo o que se sucedeu desde que chegamos ao Rio de Janeiro...

Caros coleguitasss...

Vim pela primeira vez em meses ao nosso mail conjunto, em busca de noticias. Uma vez que não encontrei nada, porque não ser a primeira a contar episódios bem cariocas?!
Chegamos ao Rio de Janeiro há cerca de dois meses.
A nossa casinha em Ipanema é de facto uma delicia, tem quatro quartos e uma sala grande, quando chegamos estava pavorosa, mas a poderosa tripla tratou de "dar um trato", acabamos por pintar a casa toda, com enorme muito esforço braçal.
Estamos a 100m da praia e na rua mais movimentada, cheia de lojas e com todos o serviços possíveis, podendo dizer que é o quarteirão mais luxuoso da cidade.
A faculdade fica numa ilha, e bem longe de nossa casa, demoramos cerca de uma hora a chegar à faculdade num dia de sorte, e vamos num transporte bem alternativo mas muito usado no Rio, a Van (uma espécie de carrinha, clandestina, que faz o percurso do ónibus ou autocarro). O contraste é muito, a caminho da faculdade atravessamos e cidade, passando por várias favelas e uma delas é o nosso terreno de intervenção na cadeira de projecto urbano alternativo. As aulas são bastante discutidas e opinar em aulas e tratar o professor por Tu são situações frequentes.
Quanto a viagens, saímos por vezes aos fins-de-semana e nisto já fomos a Paraty e a Búzios. Quanto a noite, existe uma noite bem típica, onde todo o mundo vibra como samba, o forró ou o funk.
O Cristo é bem pequeno dentro da escala da cidade, mas mais de perto tem um impacto incalculável, ainda não subi ao topo, mas a ansiedade é muita.A comida é maravilhosa, feijoada ao sábado, cozido ao domingo, e durante a semana a famosa quentinha.
Apesar de todos os problemas, a cidade continua maravilhosa, como nos haviam descrito.

1Beijo

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Vou começar...

A muito custo, mas com muito gosto..aqui vai uma transcrição do meu diário pessoal...
"Uma forma de me sentir acompanhada, de todos conhecerem o meu dia-a-dia com este meu diário físico"

Começo por lembrar o dia...

12 de Agosto_ Um dos mais inesquecíveis dias desta mudança de vida. Depois da dolorosa partida de Lisboa, muitas foram as mensagens que recebi, nessa altura sentia saudades.
Depois da longa viagem de avião chegamos ao Rio de Janeiro, o medo de não encontrar ninguém na nossa futura casa (uma vez que não consegui falar com o Adriano - o brasileiro, amigo da Sara Orsi que mora connosco), vinha uma outra insegurança, a incerteza da presença das alunas brasileiras no aeroporto. Felizmente, fomos recebidos pela Flavia, a Isabella e a Fernanda, que gentilmente nos fizeram uma visita nocturna guiada pela cidade (isto no caminho até casa).
Na chegada a casa (Rua Visconde Pirajá, nº468, Apto801; 22410- 001 Ipanema, Rio de Janeiro, Brasil), esperava-nos a Rita Lima (antiga moradora e também amiga da Sara), subimos até ao ultimo andar do prédio de esquina, carregados com os nossos malões para um ano. Abrindo a porta a casa era de facto aquilo que imaginava, mas a desarrumação e a bagunsa reinava, concluindo, estava a precisar de uma geral, aquilo que acabamos por fazer nos dias seguintes.
Nessa mesma noite conhecemos o famoso restaurante do sr. Manuel (um português de Viana do Castelo), dono do restaurante pertinho de casa, com o "prato feito" mais barato da região. Durante o jantar a desilusão era visível, estávamos nós, "três gatos pingados", uma terrinha nova, cheios de medo e com uma casa por revolucionar.
Na nossa primeira noite no Rio dormimos juntos, num dos quartos da casa, embrulhados nas famosas "mantinhas da TAP".
O dia seguinte seria um dia novo!

quinta-feira, 30 de agosto de 2007