sábado, 31 de maio de 2008

A maquilhagem sai / A cortina cai

Sabiam que a maquilhagem sai?
Não há risco que dure, blush que não mescle gola de camisa ou rimel que não cubra as pestanas, carregando as pálpebras com o peso do disfarce.
Mesmo Chanel...
Duração, não vem na embalagem do produto... vem na prespicácia do olhar mais atento!
Como em qualquer peça teatral, bailado ou aparição... Não passa de um mundo de ILUSÃO.
A qualquer momento a cortina cai. E ai?
Sem protecção... Há que costurar uma nova fantasia! Há que voltar a entrar no ciclo, voltar a representar sem parar, para se escapar a todos os olhares e não desiludir todos os que não vivem num mundo de ILUSÃO!

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Tratados da Terra e da Gente




Fernão Cardim foi um missionário jesúita português do século XVI, que na rota de Pedro Álvares Cabral, viajou... originando diversos manuscritos, com informações sobre a vida da Colónia, o índio e a natureza do Brasil.
Descreveu e reconheceu «...neste Brasil é já outro Portugal».
Velhos tempos...
Hoje, uma infinidade de características separam, se assim o analisarmos, um Portugal formal de um Brasil informal. A diferença entre o legal e o ilegal.
A mesma raiz com degenerações... um tradicional, outro multi-cultural.
Falando de Terra e de Gente há que combinar a informalidade! De relações e de espaço!
Acrescentam-se dados á problemática social vivida no Brasil, reflectidos no espaço fisíco.
Segundo Pimenta em 1926 (num estudo médico sobre a cidade), o Rio de Janeiro nos anos vinte, vivia e sentia-se a discriminação social em favelas, pois eram vistas como “amontoados de imundices e podridões…”, conferindo à favela o carácter de lugar que nada tem.
Mais tarde, apartir da década de 40, sente-se a mudança de mentalidades.
Num espaço de setenta anos revela-se uma maturação de reflexões, que gradualmente se fizeram sentir sem nunca se definir se a favela seria realmente uma “cidade à parte”, discutindo a sua integração.
Na década de setenta, Perlman, lança a “teoria da marginalidade urbana”, como uma tentativa de reconhecimento das diferenças e semelhanças entre favelas e bairros como uma afirmação de "Poder".
Hoje em dia uma série de termos completam um vocabulário alusivo a favelas, prestigiando as favelas com a expressão “gueto” numa descrição de “exclusão social” e “nova marginalidade”, ou Comunidade numa atitude de aceitação, compreensão, conivência e cooperação, porque qualquer termo remete para a criação de mitos relativamente a este fragmento de cidade.
Contudo, há esforços comuns que reunidos formulam propostas como o programa "Favela-Bairro" (comparticipado pela Prefeitura do Estado do Rio de Janeiro) em locais onde se anseia uma libertação, apelando a garantias de qualidade de vida das populações os ocupam.
Será que o "Favela-Bairro" em curso há 12 anos, concretiza os seus objectivos?
Será possível, neste cenário, o planeamento urbano, como solução?
Questiono-me sem obter respostas concretas, mas depois de conhecer de perto a Comunidade Fernão Capim, acredito em mutação. Quer concorde ou discorde, apontando consequências benéficas ou maléficas do programa, em Fernão Capim o "Favela-Bairro" não é um mero exemplar, Fernão Capim marca a diferença.
Os meus últimos pareceres resultam de um olhar atento, de 10 meses.
Revendo-me no missionário que dá nome a uma das comunidades da zona norte da cidade do Rio de Janeiro, concordo em muito com a familiaridade que sinto neste país, convivendo com esta gente... e não deixo de ressaltar a dinâmica em falta na minha origem e a previabilidade de situações que organizam toda uma sociedade, que como Alberto Caeiro, vê no "Fado a criação de uma dor para curar outra dor", eu vejo como uma necessidade de um re-design de mentalidades.

sábado, 17 de maio de 2008

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Caetano cantou


Ontem...

Caetano ensaiou, sambou, gesticulou... cantou e encantou com informalidade uma plateia estrelada no Vivo Rio, apresentando e arrancando com um novo trabalho.

"Em seu novo show, “Obra em progresso”, Caetano se propõe a abrir para o público parte do processo que resulta em um novo CD. Ou seja, ele inverte o curso usual de um lançamento, segundo o qual o artista grava um CD e depois apresenta o show para divulgá-lo. Ao lado da banda batizada de “Cê” __ naturalmente a mesma que o acompanhou no último trabalho __ Caetano volta aos palcos para cantar alguns dos grandes sucessos de sua carreira, músicas de “Cê” e também canções inéditas, que acaba de compor. Não há, contudo, um set list fechado para todas as apresentações. O repertório será variável, renovando-se a cada semana. A idéia é ver o show amadurecer diante do público, de modo que, ao fim da temporada, se chegue a uma seleção de onde serão extraídas as músicas para um novo CD."
Retirado do seu web-site oficial http://www.caetanoveloso.com.br/index.php

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Parabéns Mike


A um dos meus mais crescidos priminhos...
Desejo um feliz aniversário, muitas felicidades e muitos anos de vida!
Há nove anos atrás fui ao hospital buscar esta pequena criança e apresentar-lhe toda a familia.
Passado todo este tempo... orgulho-me do futuro adolescente, que não vive se livros, sem as melhores saidas de sempre e que se revelou um Az no piano!
Com muitas saudades... e por não organizar mais uma das suas festinhas... enchi uma folha de convites, prontinho a imprimir e distribuir pelos mais aventureiros amigos.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Turn on/off the light

Regressei...
Com fé, com força, com garra para continuar.
Mais um capitulo a editar.
Em momentos de transição... surgem medos!
Nesta corda bamba entre os revivalismos e sabor dos dias, apagam-se/ acendem-se, como flashs toda e qualquer memoria de saudade!
Volto a mim...