sexta-feira, 11 de julho de 2008

Sopro de vida

Um lista de objectivos, durante a época de exames, exigiu de nós alguns compromissos.
Um dos itens riscados foi o de subir a Pedra da Gávea.
Quarta feira, depois de um curto dia de trabalho no atelier, mais uma vez mexendo na futura biblioteca do Complexo do Alemão, corri para casa para preparar a mochila que traria lá de cima preciosas imagens da cidade do Rio de Janeiro.
Um guia com dois amigos, uma Van até ao ponto de cota 0, umas boas pernas, água e uma boa dose de respiração eram essenciais à minha sobrevivência.
Em 15 minutos, mal conseguia entrar o oxigénio da Floresta da Tíjuca, mas pouco a pouco o metabolismo progrediu, mal se avistou a parede de escalada, tudo se recompôs... pé ante pé, pulando raízes centenárias e escorregando em formações calcárias, o mais desejado era chegar ao topo da pedra chanfrada, a 814m de altitude, que diariamente avistamos da Lagoa Rodrigo de Freitas e que ao longo de um ano foi desejada.
Já próximo do cume e com o sol a pôr-se sobre a serra da Vagem Grande (Barra da Tíjuca), a adrenalina cresceu ao ponto de fazer recuar e valorizar cada segundo em terra firme, sobre a horizontal... naquele momento qualquer brisa arrastaria o lado psicológico ao abismo... havia que acreditar e fazer valer a coragem e a força de querer superar mais e mais obstáculos.
E ai... sem mais nem menos, o Céu era nosso... era de que quem teve a audácia de arriscar e brincar com a sorte! Surpreendente!


segunda-feira, 7 de julho de 2008

Sabedoria popular

"O Brasil é como a cachaça, uma droga a que você acostuma."
Tio Sam